O
doutor Pierre Barbet ( 1884 -1961 ) , foi chefe cirurgião do Hospital de São José, em
Paris, é quem realizou, um estudo médico completo da paixão de
Cristo e depois de pesquisar por 25 anos publicou um livro falando sobre o assunto traduzido tambêm para português .
É
admirável a clareza da exposição com que o medico relata esses
estudos técnicos.
Veja
o relato do medico a seguir :
Sou
um cirurgião , e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em
companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a
fundo.
Posso,
portanto escrever sem presunção a respeito de morte como aquela .
Jesus
entrou em agonia no Getsêmani e seu suor tornou-se como gotas de
sangue a escorrer pela terra. O único evangelista que relata o fato
é um médico , Lucas. E o faz com a precisão de um clínico. O suar
sangue, ou “hematidrose”, é um fenômeno raríssimo. É
produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário
uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento
causado por uma profunda emoção, por um grande medo.
O
terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos
os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus.
Tal
tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares
que estão sob as glândulas sudoríparas , o sangue se mistura ao
suor e se concentra sobre a pele , e então escorre por todo o corpo
até a terra .
Conhecemos
a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de
Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes.
Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus .
Os
soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio.
A
flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais
são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos.
Os
carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente
estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões
de microscópicas hemorragias do suor de sangue.
A
pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra.
A
cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor.
As
forças se esvaem ; um suor frio lhe impregna a fronte , a cabeça
gira em uma vertigem de náusea , calafrios lhe correm ao longo das
costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma
poça de sangue.
Depois
o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de
acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam
sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o
sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).
Pilatos,
depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o
entrega para ser crucificado.
Colocam
sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns
cinqüenta quilos.
A
estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha
com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheia de
pedregulhos.
Os
soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros.
Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai
sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas.
Quando
ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o
dorso.
Sobre
o Calvário tem início a crucificação .
Os
carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas
chagas e tirá-la produz dor atroz.
Quem
já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se
trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica,
se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas
chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda
aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim. O sangue
começa a escorrer.
Jesus
é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e
pedregulhos.
Depositam-no
sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas.
Com
uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração
dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e
quadrado), apoiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de
martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter
contraído o rosto assustadoramente.
O
nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter
provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos
dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais
insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida
pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz
perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em
parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego:
quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente
como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada
solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes.
Um
suplício que durará três horas. O carrasco e seu ajudante empunham
a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e
depois em pé; consequentemente fazendo-o tombar para trás, o
encostam-se à estaca vertical.
Depois
rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca
vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira
áspera. A ponta cortante da grande coroa de espinhos penetram o
crânio.
A
cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da
coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir
levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os
pés.
Ao
meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo
é uma máscara de sangue. A boca está semiaberta e o lábio
inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não
pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma
vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os
militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se
produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em
uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps
esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a
alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania,
quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se
enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os
do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a
pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais
sair.
Jesus
respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático
em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho,
depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico.
Jesus é envolvido pela asfixia.
Os
pulmões cheios de ar não podem mais se esvaziar. A fronte está
impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita.Mas o que acontece?
Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio
sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva
aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se
distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões
se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Por que este
esforço? Porque Jesus quer falar: “Pai, perdoa-lhes porque não
sabem o que fazem”. Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de
novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases
pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá
levar-se tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável! Atraídas
pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas
zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco
depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura
diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura
três horas.
Todas
as suas dores, a sede, as câimbras, a asfixia, o latejar dos nervos
medianos, lhe arrancam um lamento: “Meu Deus, meu Deus, porque me
abandonastes?”. Jesus grita: “Tudo está consumado!”. Em
seguida num grande brado diz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu
espírito”.
E morre. Em meu lugar e no seu.” Para logo ressuscitar ao terceiro dia .
Dr.
Barbet, médico francês.
Enquanto estava subindo para Jerusalém, Jesus chamou em particular os doze discípulos e lhes disse: "Estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos chefes dos sacerdotes e aos mestres da lei. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos gentios para que zombem dele, o açoitem e o crucifiquem. No terceiro dia ele ressuscitará!"
Mateus 20:17-19
Então ele começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do homem sofresse muitas coisas e fosse rejeitado pelos líderes religiosos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da lei, fosse morto e três dias depois ressuscitasse.
Marcos 8:31
"Não fiquem admirados com isto, pois está chegando a hora em que todos os que estiverem nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão; os que fizeram o bem ressuscitarão para a vida, e os que fizeram o mal ressuscitarão para serem condenados.
João 5:28-29
Disse-lhe Jesus: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá;
João 11:25
Eu preciso de um favor seu?
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