quinta-feira, 26 de maio de 2016

As 28 Tradições Religiosas Mais Perturbadoras do Mundo


Cada religião e cultura desde os primórdios possuem o que se pode chamar de tradições estranhas ou ritos de passagem com base naquilo que eles acreditam , e que para eles parecem algo perfeitamente aceitável praticar tais atos. Cada religião tem cerimônias e rituais que marcam as questões da vida, nascimento, casamento, vida sexual ,a transição para vida adulta, e inclusive da morte .
Na maioria das vezes as pessoas que praticam tais rituais os praticam por serem fiéis devotos de uma religião .
Em realidade algumas desta tradições ou rituais vão em contra dos princípios de vida humanos, causando certa polêmica na sociedade. Atualmente existem muitas tradições curiosas que parecem realmente extravagantes para o mundo 
Vejamos a seguir algumas destas tradições bizarras ao redor do mundo e no Brasil e o que a bíblia diz sobre praticar tais rituais .



"Não participem das obras infrutíferas das trevas;

antes, exponham-nas à luz." (Efésios 5:11)


E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.

E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor.
Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros.
Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara.








Seita Come Cadáveres


Esta seita se estabeleceu no século XIV baseava seus princípios nos textos tântricos de ordem ascética de Kapalika. Seus seguidores conhecidos como Aghori panthis, foram considerados depreciativos por suas praticas excêntricas, tais como usar crânios humanos como taças e usá-las em rituais em crematórios.
Seus membros se beneficiam de práticas com consumo álcool e carne e são membros de uma seita hindu que adoram Shiva. Nada é considerado tabu, beber, se drogar e comer carne são práticas normais na tribo. O aspecto mais chocante dos Aghoris, é encontrar cadáveres, meditar em cima do corpo e em seguida os membros são removidos e comidos crus.
Eles também comem carne de defuntos que aparecem flotando no rio ganges carne procedente de algum ritual de cremação ,eles acreditam que o ato de comer carne humana lhes concede poderes sobrenaturais e físicos





Ritual de enterro celestial tibetano




O Tiang Zan ou rogyapy (enterro no céu, em português) é um dos rituais fúnebres mais importantes para os tibetanos.
Em Luo Ruo, uma pequena aldeia habitada por monges (situada nas montanhas do Tibete), esta cerimônia
celebra-se diariamente. Mas não estamos a falando de um rito qualquer: nesta celebração, os cadáveres
são entregues aos abutres, que ficam encarregues de transportar as almas até ao céu .
A cerimônia, espantosa diante das religiões ocidentais, também é conhecida como "Jha-tor" e significa "dar esmolas para as aves".
Segundo a crença local, uma pessoa deve ser útil ao mundo até mesmo após sua morte. Como os tibetanos acreditam que o corpo é desligado da alma após a morte,
a matéria pode ajudar na elevação do espírito do falecido, sendo oferecida aos abutres como manifestação de caridade.
Durante o "rogyapy", o cadáver é assentado durante 24 horas. Neste período, são realizadas leituras do "Livro Tibetano dos Mortos"
por amigos e familiares. O objetivo é desligar o espírito do corpo, que deve estar preparado para passar da morte ao renascimento.

Três dias mais tarde, o corpo - totalmente desligado da alma, segundo a crença - é levado ao local do enterro, onde são feitos cortes
em diversas partes do cadáver para facilitar e agilizar a alimentação dos abutres, que surgem em bandos. Os presentes esperam que a
aves comam toda a carne e depois recolhem os ossos, que são quebrados em partes minúsculas até virarem pó. Alguns familiares optam
por queimar os restos mortais.


No Tibete, há cerca de 1,1 mil lugares reservados para a prática do "Jha-tor". O maior e mais procurado é o mosteiro Drigung.
Os tibetanos acreditam que aqueles que têm a oportunidade de assistir ao enterro celestial pelo menos uma vez são capazes de
reconhecer o sentido de transitoriedade e entender a efemeridade da vida.






Grupo religioso arremessa bebês




Todos os anos, na Solapur (uma região em Maharashtra, Índia) diversos pais se reúnem para lançar seus bebês do alto de uma torre de 15 metros e aparados por uma cama elástica improvisada. 

Os pais acreditam que a prática dará aos seus filhos vida longa e serão saudáveis. 

O religioso escala os altos muros de um templo Hindu em uma corda com um balde pendurado nas costas. Uma vez que está em seu topo , recolhe o bebê do balde, entregando-o a um grupo de homens que aguardam em uma varanda. Um destes homens segura as mãos e os pés da criança como se fosse uma cesta balançando-a no ar, exclamando um canto hindu e , momentos seguinte o bebê é lançado ao ar.
Bebês gritando e chorando grupos de vários homens logo abaixo do templo, segurando um cobertor que amortece a queda do bebê.







Ritual da Tucandeira




Os Sateré-Mawé habitantes de uma tribo da região amazônica do Brasil, tem um rito agonizante para os meninos. Para se tornar um homem, eles devem vestir luvas cheias de formigas e aguentar por mais de 10 minutos. A cada picada, a neurotoxina das tocandiras ataca o sistema nervoso e causa uma dor lancinante, capaz de gerar alucinações. Quando as luvas são retiradas vem a sensação de que o corpo está queimando e as mãos começam a inchar. O ritual prossegue com danças de roda por 11 horas. Para se tornar um guerreiro, os jovens Satoré-mawé devem passar por esse ritual 20 vezes
A tucandeira, é uma formiga encontrada nas florestas tropicais brasileiras. Ela é facilmente reconhecida por tamanho: com 2 cm de comprimento, é oito vezes maior do que uma saúva operária . Sua picada é tão dolorosa que algumas pessoas dizem ser pior do que um ferimento a bala e é considerada a picada de inseto mais dolorosa do mundo A formiga também é chamada de 24 horas , Devido o tempo que leva para passar a dor.”




Sacrifício de Crianças


Aldeias indígenas no Brasil sacrificam suas crianças , os bebês deficientes são mortos pelos pais assim que nascem!

Parece coisa de culturas passadas de vários séculos, mas acontece hoje, agora e o tempo todo no Brasil. Para os índios de diversas tribos brasileiras, sacrificar seus filhos deficientes ou de saúde frágil é um ato de amor. Muitos pais fazem isso contrariados e forçados pelos membros da tribo a cometerem o assassinato.





Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;

E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.
Mateus 7:13,14




Ritual Matam


Para comemorar a morte de Husayn ibn Ali (um neto de Maomé), alguns grupos de muçulmanos xiitas tomam as ruas e chicoteiam-se especialmente com navalhas ou facas. Outros grupos fazem cortes em suas cabeças com uma faca. Esta terrível tradição, chamada de Matam, também é praticada por crianças ou forçada pelos próprios pais a fazerem parte do ritual.










Semana Santa nas Filipinas


Nas filipinas durante a semana santa homens se autoflagelam e são literalmente crucificados com o objetivo de agradecer a deus pelas misericórdias alcançadas .














Caixões Pendurados






Nas Filipinas e em uma tribo indígena chinesa, além dos Toraja, têm o costume de não enterrar os mortos e sim colocá-los em caixões e pendurá-los nas paredes de cavernas.

Com isso o cadáver evita o contato com os bichos da terra e apodrecem mais lentamente que o normal.

Apesar de apenas alguns caixões serem visíveis, precisamente aqueles que se encontram pendurados na escarpa, todo o rochedo aloja centenas deles, acumulados ao longo de gerações em grutas profundas no seu interior, uma enorme catacumba natural. O povo de Sagada pratica este ritual há mais de 2000 anos.

Todo o processo fúnebre, que pode parecer algo macabro aos nossos olhos sensíveis de ocidentais, tem início bem antes do sepultamento propriamente dito. Os pequenos caixões de madeira começam a ser executados em madeira pelos idosos quando sentem ter chegado a sua hora; se já estiverem muito fracos ou incapacitados o trabalho é feito pelos filhos ou pelo parente mais próximo de modo a que esteja concluído a tempo de receber o corpo.

O ritual obriga ainda a que os mortos sejam colocados dentro dos caixões – ainda que por vezes seja necessário forçar e partir os ossos do morto para que caiba num espaço tão exíguo – e transportados a custo para o alto dos rochedos, sua morada final, juntado-se assim aos caixões do seus familiares ascendentes




O Endocanibalismo Yanomami









Provenientes do Brasil e da Venezuela a tribo Yanomami tem a tradição religiosa de proibir a manutenção de qualquer parte do corpo do morto, por esta razão, quando um Yanomami morre, seu corpo é levado para ser queimado e os ossos são triturados e combinados com as cinzas. Estes são, então, divididos entre a família e posteriormente comido.
Para todos eles, não há morte natural. Morre-se pela ação dos inimigos ou pela trama de um feiticeiro. Portanto, toda morte requer vingança.
O endocanibalismo é uma cerimônia que reitera do compromisso de vingar o morto.
Só os amigos sem laços de consanguinidade são convidados para o funeral.
O cadáver é planteado e posto sobre uma plataforma,as aforas da aldeia. A carne é despegada dos ossos e cremada. Os ossos são limpos e moídos num pilão até virar cinza. Durante o funeral, os convidados e aliados comem as cinzas com purê de banana.





Incorporação de Espíritos




No Brasil por exemplo em muitas religiões espíritos de pessoas mortas e entidades do submundo incorporam todos os dias em , médios ,videntes ,macumbeiros ,feiticeiros etc .
O termo que eles utilizam para definir tal fenômeno é que baixou o santo .
Os indivíduos já incorporados com estes espíritos em alguns dos muitos casos dançam ,sorriem ,gritam ,outros bebem aguardente de cana ,
fumam cigarros ,outros atendem pessoas com problemas , realizam cirurgias sem anestesia , outros psicografam cartas do submundo etc..
O que se pode dizer que incorporar espíritos  é realmente algo bastante bizarro .



Portanto, não deis ouvidos aos vossos profetas, adivinhadores, intérpretes de sonhos, médiuns e feiticeiros de todas espécie,
que venham aconselhar-vos, dizendo: ‘Não vos sujeiteis ao rei da Babilônia.
.Jeremias 27 /9





Alimentar os mortos




Recentes descobertas no Vaticano apontam uma peculiar tradição dos antigos romanos e que era executado até o inicio do século no leste europeu. Trata-se de um ritual em que eles colocavam comida, água, e mel para os mortos, como sinal de agradecimento pela vida, e também para as bênçãos que esses mortos trariam.



Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.


Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.

1 Coríntios 10:20,21





Toraja Funeral




Os Torajan, um grupo étnico do sul Sulawesi, na Indonésia, geralmente demoram muitos meses para que a família de uma pessoa morta possa levantar fundos para o funeral, enquanto isso o cadáver é envolto em panos e mantido assim até o dia do enterro, quando o corpo é colocado em uma caverna e sua efígie é colocada de maneira que fique "olhando" para fora.
Macabro também é que no mês de agosto , eles desenterram os cadáveres, limpam e vestem com roupas novas. Os parentes, então, levam os corpos para a casa em que viviam. Na cerimônia, chamada por eles de MaiNene, todos os mortos são exumados, sejam idosos ou crianças. Assim que os corpos são retirados, os caixões ou túmulos são restaurados para que possam ser reutilizados.







Ritual Ainu Iyomante

Os Ainu, são uma etnia (Japão e Rússia) que tem como ritual homenagear a natureza, abatendo um urso hibernante e criando os filhotes durante dois anos, em seguida os ursos são sacrificados e os aldeões bebem seu sangue e comem sua carne. O crânio é posto numa lança e embalada com a pele do animal, representando um espantalho bizarro que da proteção ao povo.






Festival de Piercings Hindu Thaipusam


O ritual se celebra entre os meses de janeiro e fevereiro ,durante a celebração do feriado religioso Thaipusam, os hindus declaram sua devoção ao Senhor Murugan pelas várias partes de piercing de seus corpos. Isso é observado que ocorre principalmente em países que há uma presença significante da comunidade Tamil, como Índia, Sri Lanka, Malásia, Tailândia, entre outros.





Afiamento de Dente




Uma das maiores cerimônias religiosas hindu. A cerimônia é de grande importância na cultura balinesa e tem como significado a passagem da puberdade para idade adulta.
Este ritual é para homens e mulheres e deve ser completado antes do casamento; é algumas vezes incorporado na cerimônia de casamento. Esta cerimônia é executada por alisamento do dente, ficando similar ao dente canino. No sistema de crença hindu balinesa, esta celebração ajuda pessoas a livrar-se de todas as forças do mal, invisíveis.
Eles acreditam que na aurora do tempo, Mantawaian era dividida em espíritos e seres humanos, e desde então os seres humanos estão sempre sob a ameaça de voltar a ingressar no mundo dos espíritos, se suas almas não forem alimentadas de felicidade ou se não estiverem satisfeitas com seus corpos. Modificações corporais permanentes, como tatuagens, são feitas no corpo para manter as almas felizes, e para evitar a morte por tanto tempo quanto possível.



O afiamento dos dentes é uma prática extremamente dolorosa, que, graças ao progresso tornou-se opcional para muitas mulheres jovens.








Banheiro de Proibição de Tidong




Os casamentos na comunidade indonésia de Tidong tem tradições que são realmente únicas. Talvez o mais adorável de seus costumes seja a que o noivo não é permitido ver o rosto da noiva até que ele cante para ela várias canções de amor.
Mas a mais estranha de todas é esta, que a noiva e noivo não estão autorizados a usar o banheiro por 3 dias e noites após o casamento. As pessoas de Tidong acreditam que não praticando o ritual de 3 dias e noites traria um azar terrível para o casal, um casamento desfeito, infidelidade, ou morte de seus filhos em idade jovem.







Ora, para aquele que está entre os vivos há esperança (porque melhor é o cão vivo do que o leão morto).
Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa,
mas a sua memória fica entregue ao esquecimento.
Eclesiastes 9:4,5



Dança Famadihana com Mortos




O Famadihana é um festival tradicional que é celebrado em áreas urbana e rural do país, especialmente em Madagascar, onde pessoas se reúnem comem bebem e festejam com os mortos , as pessoas trazem adiante os corpos de seus antepassados das criptas familiares, e embrulham os mesmos em pano fresco, então dançam com os cadáveres em torno do túmulo com música ao vivo e alguns inclusive correm pelas ruas com os cadáveres .
Em Madagascar isto se tornou um ritual normal, geralmente uma vez a cada 7 anos, e o costume traz junto grandes famílias em celebrações de parentesco.





Corte de Dedo da Tribo Dani




A tribo Dani, ou Ndani, é de pessoas indígenas que habitam as terras férteis do Vale de Baliem em West Papua, Nova Guiné. OS mulheres desta tribo cortam os dedos como uma forma de mostrar sua dor em cerimônias fúnebres. E junto com amputação, eles também mancham seus rostos com cinzas e argila, como uma expressão de tristeza. Tais indivíduos tem a costume de viver com múmias de seus ancestrais .





Monges Auto-mumificados


Poucos templos budistas no norte do Japão são lar de "múmias viventes" conhecidas como sokushinbutsu. Os corpos preservados são supostamente daqueles monges ascensionados que se mumificaram de boa vontade na busca do nirvana.
Para se tornar uma múmia viva, monges tinham de ser submetidos a um longo e difícil processo composto por três etapas:
Durante 1.000 dias os monges se alimentavam somente de nozes e sementes, e se envolviam em um rigoroso treinamento físico para eliminar o corpo de toda gordura.
Durante outros 1.000 dias, eles só comem cascas e raízes, em montantes que vão sendo diminuídos gradualmente. Perto do fim, eles começam a beber chá feito a partir da seiva da árvore urushi, uma substância tóxica utilizada normalmente para fazer tigelas de lacas japonesas, que causam mais perda de fluidos corporais. O chá foi fabricado com água de uma nascente sagrada em Mt.Yudono, que agora é conhecida por conter um elevado nível de arsênio. A mistura cria um ambiente livre de germes dentro do corpo e ajuda a preservar toda a carne que foi deixada no osso.
Por fim, os monges retiram-se para uma câmara subterrânea ligada à superfície por um minúsculo tubo de ar feito de bambu. Lá, eles vão meditar até perder a vida, pois a tumba na qual se encontravam estava celada em todos os pontos. Após 1.000 dias eles são trazidos para cima e são limpos. Se o corpo permaneceu bem preservado, o monge é considerado uma múmia viva e levado a um templo .




Galungan – Bali



Nesta cultura creem que à noite os espíritos ancestrais retornam a sua residência. Portanto, se eles não forem bem-vindos e se divertirem, vão amedrontar o lugar. Por isso, os moradores preparam grandes festejos.









Ritual Sati



Existem poucos registros confiáveis da prática antes do império Gupta, cerca de 400 a.C. Após essa época, casos de sati começaram a ser inscritos em memoriais de pedra.



A primeira destas pedras memoriais são encontradas em Sagar, Madhya Pradesh, embora as maiores coleções datam de vários séculos mais tarde, e são encontradas no Rajastão. Estas pedras, chamadas de devli ou pedras-sati, tornaram-se santuários para a morta, que foi tratada como um objeto de reverência e adoração. Eles são mais comuns no oeste da Índia (na Índia Ocidental).



Por volta do século V o sati, como é entendido hoje, era conhecido em grande parte do subcontinente indiano. Ele continuou a ocorrer, geralmente em uma frequência baixa e com variações regionais, até o início do século XIX.



Alguns exemplos de autoimolação voluntária por homens e mulheres que podem ser consideradas como históricas, pelo menos parcialmente, estão incluídas na Mahabharata e outros trabalhos. No entanto, grande parte dessas obras são interpolações finais em uma história original. Muitos, inclusive o Yuganta, segundo Irawati Karve,acreditam que sejam impróprios para datar essa prática. Além disso, nem sacrifício, nem o desejo de autoimolação são considerados como costumes no Mahabharata.



O uso do termo "sati" para descrever o costume de autoimolação nunca ocorre no Mahabarata, ao contrário de outros costumes, como o Rajasuya yagna. Pelo contrário, a autoimolações são vistos como uma expressão de dor extrema com a perda de um ente querido.
O sati era supostamente uma prática que deveria ser voluntária mas sabe-se que muitas vezes foi forçado nas mulheres do subcontinente indiano. Deixando de lado a questão da pressão social, existem muitos relatos de suicídios forçados de mulheres neste ambiente sócio cultural.

Pictóricas e narrativas descrevem com frequência a viúva ser assentada sobre a fogueira apagada, e então amarrada ou de outra forma limitada de mover-se para mantê-la na fogueira e impedir uma fuga após o fogo ser aceso. Alguns relatos afirmam que a mulher era drogada (com ópio). Um relato descreve homens usando varas compridas para impedir que uma mulher fugisse das chamas.
Uma das possíveis razões para o sati forçado seria para impedir que a herança do marido ficasse para a esposa. Não era de se admirar que frequentemente a viúva fosse conduzida à pira funerária pelos parentes do morto.
Apesar da proibição governamental, existem dezenas de relatos de ocorrências de satis nas últimas décadas, tão recentes quanto ao ano 2006. A erradicação de uma prática cultural tida como nobre exige um esforço contínuo por parte das autoridades oficiais.
Existem variações dessa prática, por exemplo, há registros de satis simbólicos; e satis de enterramento vivo em comunidades onde a prática excepcional de enterramento prevalece, divergindo do padrão da cremação.



A prática do sati pode suscitar várias especulações de cunho antropológico social, fazendo surgir hipóteses tais como a prevenção de um possível assassinato do marido (por exemplo, por envenenamento, como já acreditavam os gregos antigos que tiveram contato com tais aspectos da cultura milenar indiana), dada dinâmica de mestre x escravo nesses casamentos tradicionais; a outra é a bem estabelecida diminuição de interesse por parte da família da viúva em manter mais uma boca a ser alimentada e sustentada em seu lar. O fato da viúva indiana até hoje em dia ter que enfrentar grandes dificuldades financeiras e a perda de prestígio social perante a sua sociedade parece confirmar tais especulações conceituais (lembrando que uma vez casada a noiva, via regra, muda-se para a casa dos pais do novo marido).



Dia dos mortos no México




É normal que com a morte de alguém muitas culturas prestem suas homenagens. Em terras brasileiras, por exemplo, tinha-se o costume de passar, no mínimo, três dias usando vestimentas de cor preta. No entanto, hoje, são poucos os que seguem. Mas, existem povoações que até hoje seguem a risca seus modos de prestigiar a morte de um parente ou amigo e, muitas vezes, bem bizarras.
O dia dos mortos no México é correspondente ao feriado de finados no Brasil. No entanto, lá o feriado é tido como uma celebração colorida dos falecidos. Isto quer dizer que à noite as famílias se juntam para fazer a limpeza e decoração dos túmulos. Não é estranho encontrar esqueletos, trajes elaborados e até doces.





Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações.
Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;
Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos;
Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.
Perfeito serás, como o Senhor teu Deus.
Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o Senhor teu Deus não permitiu tal coisa.
Deuteronômio 18:9-14




Pitru Paksha – Índia



Passando por mais de sete gerações, neste dia os hindus adoram os seus antepassados. O ritual começa com as pessoas tomando banho em rios e lagoas tido como sagrados oferecendo comida e orações aos falecidos que a noite volta como espírito para noite de festa.







Pchum Ben – Camboja



Tido como um dos festivais mais importantes da cultura Khmer. Neste dia de homenagens as pessoas fazem visitas aos templos locais para rezar e também fazer oferendas aos mortos. Após estes ritos, as pessoas comemoram desfilando com búfalos e também com campeonatos de luta livre.



Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus?
A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?
À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles.
E passarão pela terra duramente oprimidos e famintos; e será que, tendo fome, e enfurecendo-se, então amaldiçoarão ao seu rei e ao seu Deus, olhando para cima.
E, olhando para a terra, eis que haverá angústia e escuridão, e sombras de ansiedade, e serão empurrados para as trevas.
Isaías 8:19-22




Gai Jatra – Nepal



Este festival prioriza homenagear as vacas, mas também é tido como tempo para honrar os falecidos. Neste dia as vacas desfilam pelas ruas de Kathmandu, assim como as crianças se fantasiam de vacas. Segundo os participantes, o desfile ajuda os espíritos a serem guiado para vida futura.
Kathmandu






Ritual funerário dos esquimós


Embora quase não exista mais, a cerimônia consistia em colocar o corpo de um ancião falecido ou mesmo ainda vivo para enfrentar a sua velhice em um tipo de maca que ficaria a deriva das águas gélidas para a eternidade.
Os esquimós acreditam na vida após a morte e esta prática era uma forma de garantir que os idosos não fossem um fardo para a família, enviando-os para o seu fim forma digna e graciosa, de acordo com as tradições.






Andar sobre Brasas




Na China por exemplo carregar a noiva sobre brasas garante que a mulher tenha uma gravidez tranquila e um parto bem-sucedido.
Em vários países inclusive no Brasil muitas são as comunidades que durante festejos de São João muitos devotos caminham sobre as brasas









A mutilação genital feminina




A mutilação genital feminina (MGF), também conhecida por circuncisão feminina, é a remoção ritualista de parte ou de todos os órgãos sexuais externos femininos. Geralmente executada por um circuncidador tradicional com a utilização de uma lâmina de corte, com ou sem anestesia, a MGF concentra-se em 27 países africanos, no Iémen e no Curdistão iraquiano, sendo também praticada em vários locais na Ásia, no Médio Oriente e em comunidades expatriadas em todo o mundo. A idade em que é realizada varia entre alguns dias após o nascimento e a puberdade. Em metade dos países com dados disponíveis, a maior parte das jovens é mutilada antes dos cinco anos de idade.



Os procedimentos diferem de acordo com o grupo étnico. Geralmente incluem a remoção do clítoris e do prepúcio clitoriano e, na forma mais grave, a remoção dos grandes e pequenos lábios e encerramento da vulva. Neste último procedimento, denominado "infibulação", é deixado um pequeno orifício para a passagem da urina e o sangue menstruação e a vagina é aberta para relações sexuais e parto. As consequências para a saúde dependem do procedimento, mas geralmente incluem infeções recorrentes, dor crônica, cistos, impossibilidade de engravidar, complicações durante o parto e hemorragias fatais. Não são conhecidos quaisquer benefícios médicos.



A prática tem raízes nas desigualdades de gênero, em tentativas de controlar a sexualidade da mulher e em ideias sobre pureza, modéstia e estética. É geralmente iniciada e executada por mulheres, que a vê em como motivo de honra e receiam que se não a realizarem a intervenção as filhas e netas ficarão expostas à exclusão social. Mais de 130 milhões de mulheres e jovens foram alvo de mutilação genital nos 29 países onde é mais frequente. Entre estas, mais de oito milhões foram infibuladas, uma prática que na sua maioria ocorre no Djibuti, Eritreia, Somália e Sudão.



A mutilação genital feminina tem vindo a ser ilegalizada ou restringida em grande parte dos países onde é comum, embora haja grandes dificuldades em fazer cumprir a lei. Desde a década de 1970 que existem esforços internacionais para promover a rejeição desta prática. Em 2012, a Assembleia Geral das Nações Unidas reconheceu a mutilação genital feminina enquanto violação de direitos humanos e votou de forma unânime no sentido de intensificar estes esforços. No entanto, existem algumas críticas por parte de antropólogos.






Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.

Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.
E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho.
Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.






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