Cada
religião e cultura desde os primórdios possuem o que se pode chamar
de tradições estranhas ou ritos de passagem com base naquilo que
eles acreditam , e que para eles parecem algo perfeitamente aceitável
praticar tais atos. Cada religião tem cerimônias e rituais que
marcam as questões da vida, nascimento, casamento, vida sexual ,a
transição para vida adulta, e inclusive da morte .
Na
maioria das vezes as pessoas que praticam tais rituais os praticam
por serem fiéis devotos de uma religião .
Em realidade algumas desta tradições ou rituais vão em contra dos
princípios de vida humanos, causando certa polêmica na sociedade.
Atualmente existem muitas tradições curiosas que parecem realmente
extravagantes para o mundo
Vejamos
a seguir algumas destas tradições bizarras ao redor do mundo e no
Brasil e o que a bíblia diz sobre praticar tais rituais .
"Não participem das obras infrutíferas das trevas;
antes,
exponham-nas à luz." (Efésios 5:11)
E
percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas
deles, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as
enfermidades e moléstias entre o povo.
E,
vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam
cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor.
Então,
disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos
os ceifeiros.
Rogai,
pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua
seara.
Seita Come Cadáveres
Esta
seita se estabeleceu no século XIV baseava seus princípios nos
textos tântricos de ordem ascética de Kapalika. Seus seguidores
conhecidos como Aghori panthis, foram considerados depreciativos por
suas praticas excêntricas, tais como usar crânios humanos como
taças e usá-las em rituais em crematórios.
Seus
membros se beneficiam de práticas com consumo álcool e carne e são
membros de uma seita hindu que adoram Shiva. Nada é considerado
tabu, beber, se drogar e comer carne são práticas normais na tribo.
O aspecto mais chocante dos Aghoris, é encontrar cadáveres, meditar
em cima do corpo e em seguida os membros são removidos e comidos
crus.
Eles
também comem carne de defuntos que aparecem flotando no rio ganges
carne procedente de algum ritual de cremação ,eles acreditam que o
ato de comer carne humana lhes concede poderes sobrenaturais e
físicos
Ritual de enterro celestial tibetano
O Tiang Zan ou rogyapy (enterro no céu, em português) é um dos rituais fúnebres mais importantes para os tibetanos.
Em Luo Ruo, uma pequena aldeia habitada por monges (situada nas montanhas do Tibete), esta cerimônia
celebra-se diariamente. Mas não estamos a falando de um rito qualquer: nesta celebração, os cadáveres
são entregues aos abutres, que ficam encarregues de transportar as almas até ao céu .
A cerimônia, espantosa diante das religiões ocidentais, também é conhecida como "Jha-tor" e significa "dar esmolas para as aves".
Segundo a crença local, uma pessoa deve ser útil ao mundo até mesmo após sua morte. Como os tibetanos acreditam que o corpo é desligado da alma após a morte,
a matéria pode ajudar na elevação do espírito do falecido, sendo oferecida aos abutres como manifestação de caridade.
Durante o "rogyapy", o cadáver é assentado durante 24 horas. Neste período, são realizadas leituras do "Livro Tibetano dos Mortos"
por amigos e familiares. O objetivo é desligar o espírito do corpo, que deve estar preparado para passar da morte ao renascimento.
Três dias mais tarde, o corpo - totalmente desligado da alma, segundo a crença - é levado ao local do enterro, onde são feitos cortes
em diversas partes do cadáver para facilitar e agilizar a alimentação dos abutres, que surgem em bandos. Os presentes esperam que a
aves comam toda a carne e depois recolhem os ossos, que são quebrados em partes minúsculas até virarem pó. Alguns familiares optam
por queimar os restos mortais.
No Tibete, há cerca de 1,1 mil lugares reservados para a prática do "Jha-tor". O maior e mais procurado é o mosteiro Drigung.
Os tibetanos acreditam que aqueles que têm a oportunidade de assistir ao enterro celestial pelo menos uma vez são capazes de
reconhecer o sentido de transitoriedade e entender a efemeridade da vida.
Grupo religioso arremessa bebês
Todos
os anos, na Solapur (uma região em Maharashtra, Índia) diversos
pais se reúnem para lançar seus bebês do alto de uma torre de 15
metros e aparados por uma cama elástica improvisada.
Os pais
acreditam que a prática dará aos seus filhos vida longa e serão
saudáveis.
O
religioso escala os altos muros de um templo Hindu em uma corda com
um balde pendurado nas costas. Uma vez que está em seu topo ,
recolhe o bebê do balde, entregando-o a um grupo de homens que
aguardam em uma varanda. Um destes homens segura as mãos e os pés
da criança como se fosse uma cesta balançando-a no ar, exclamando
um canto hindu e , momentos seguinte o bebê é lançado ao ar.
Bebês
gritando e chorando grupos de vários homens logo abaixo do
templo, segurando um cobertor que amortece a queda do bebê.
Ritual
da Tucandeira
Os
Sateré-Mawé habitantes de uma tribo da região amazônica do
Brasil, tem um rito agonizante para os meninos. Para se tornar um
homem, eles devem vestir luvas cheias de formigas e aguentar por mais
de 10 minutos. A cada picada, a neurotoxina das tocandiras ataca o
sistema nervoso e causa uma dor lancinante, capaz de gerar
alucinações. Quando as luvas são retiradas vem a sensação de que
o corpo está queimando e as mãos começam a inchar. O ritual
prossegue
com danças de roda por 11 horas. Para se tornar um guerreiro, os
jovens Satoré-mawé devem passar por esse ritual 20 vezes
A
tucandeira,
é uma formiga encontrada nas florestas tropicais brasileiras. Ela é
facilmente reconhecida por tamanho: com 2 cm de comprimento, é oito
vezes maior do que uma saúva operária . Sua picada é tão dolorosa
que algumas pessoas dizem ser pior do que um ferimento a bala e é
considerada a picada de inseto mais dolorosa do mundo A formiga
também é
chamada de 24
horas ,
Devido o tempo que leva para passar a dor.”
Sacrifício
de Crianças
Aldeias indígenas no Brasil sacrificam suas crianças , os bebês deficientes são mortos pelos pais assim que nascem!
Parece
coisa de culturas passadas de vários séculos, mas acontece hoje,
agora e o tempo todo no Brasil. Para os índios de diversas tribos
brasileiras, sacrificar seus filhos deficientes ou de saúde frágil
é um ato de amor. Muitos pais fazem isso contrariados e forçados
pelos membros da tribo a cometerem o assassinato.
Entrai
pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho
que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
E
porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e
poucos há que a encontrem.
Mateus
7:13,14
Ritual
Matam
Para
comemorar a morte de Husayn ibn Ali (um neto de Maomé), alguns
grupos de muçulmanos xiitas tomam as ruas e chicoteiam-se
especialmente com navalhas ou facas. Outros grupos fazem cortes em
suas cabeças com uma faca. Esta terrível tradição, chamada de
Matam, também é praticada por crianças ou forçada pelos próprios
pais a fazerem parte do ritual.
Semana
Santa nas Filipinas
Nas
filipinas durante a semana santa homens se autoflagelam e são
literalmente crucificados com o objetivo de agradecer a deus pelas
misericórdias alcançadas .
Caixões
Pendurados
Nas
Filipinas e em uma tribo indígena chinesa, além dos Toraja, têm o
costume de não enterrar os mortos e sim colocá-los em caixões e
pendurá-los nas paredes de cavernas.
Com isso o cadáver evita o
contato com os bichos da terra e apodrecem mais lentamente que o
normal.
Apesar
de apenas alguns caixões serem visíveis, precisamente aqueles que
se encontram pendurados na escarpa, todo o rochedo aloja centenas
deles, acumulados ao longo de gerações em grutas profundas no seu
interior, uma enorme catacumba natural. O povo de Sagada pratica
este ritual há mais de 2000 anos.
Todo o processo fúnebre, que
pode parecer algo macabro aos nossos olhos sensíveis de ocidentais,
tem início bem antes do sepultamento propriamente dito. Os pequenos
caixões de madeira começam a ser executados em madeira pelos idosos
quando sentem ter chegado a sua hora; se já estiverem muito fracos
ou incapacitados o trabalho é feito pelos filhos ou pelo parente
mais próximo de modo a que esteja concluído a tempo de receber o
corpo.
O ritual obriga ainda a que os mortos sejam colocados
dentro dos caixões – ainda que por vezes seja necessário forçar
e partir os ossos do morto para que caiba num espaço tão exíguo –
e transportados a custo para o alto dos rochedos, sua morada final,
juntado-se assim aos caixões do seus familiares ascendentes
O
Endocanibalismo Yanomami
Provenientes
do Brasil e da Venezuela a tribo Yanomami tem a tradição religiosa
de proibir a manutenção de qualquer parte do corpo do morto, por
esta razão, quando um Yanomami morre, seu corpo é levado para ser
queimado e os ossos são triturados e combinados com as cinzas. Estes
são, então, divididos entre a família e posteriormente comido.
Para
todos eles, não há morte natural. Morre-se pela ação dos inimigos
ou pela trama de um feiticeiro. Portanto, toda morte requer vingança.
O
endocanibalismo é uma cerimônia que reitera do compromisso de
vingar o morto.
Só
os amigos sem laços de consanguinidade são convidados para o
funeral.
O
cadáver é planteado e posto sobre uma plataforma,as aforas da
aldeia. A carne é despegada dos ossos e cremada. Os ossos são
limpos e moídos num pilão até virar cinza. Durante o funeral, os
convidados e aliados comem as cinzas com purê de banana.
Incorporação
de Espíritos
No
Brasil por exemplo em muitas religiões espíritos de pessoas mortas
e entidades do submundo incorporam todos os dias em , médios
,videntes ,macumbeiros ,feiticeiros etc .
O
termo que eles utilizam para definir tal fenômeno é que baixou o
santo .
Os
indivíduos já incorporados com estes espíritos em alguns dos
muitos casos dançam ,sorriem ,gritam ,outros bebem aguardente de
cana ,
fumam
cigarros ,outros atendem pessoas com problemas , realizam cirurgias
sem anestesia , outros psicografam cartas do submundo etc..
O que se pode dizer que incorporar espíritos é realmente algo bastante bizarro .
Portanto,
não deis ouvidos aos vossos profetas, adivinhadores, intérpretes de
sonhos, médiuns e feiticeiros de todas espécie,
que
venham aconselhar-vos, dizendo: ‘Não vos sujeiteis ao rei da
Babilônia.
.Jeremias
27 /9
Alimentar
os mortos
Recentes
descobertas no Vaticano apontam uma peculiar tradição dos antigos
romanos e que era executado até o inicio do século no leste
europeu. Trata-se de um ritual em que eles colocavam comida, água, e
mel para os mortos, como sinal de agradecimento pela vida, e também
para as bênçãos que esses mortos trariam.
Antes
digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos
demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com
os demônios.
Não
podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não
podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.
Toraja
Funeral
Os
Torajan, um grupo étnico do sul Sulawesi, na Indonésia, geralmente
demoram muitos meses para que a família de uma pessoa morta possa
levantar fundos para o funeral, enquanto isso o cadáver é envolto
em panos e mantido assim até o dia do enterro, quando o corpo é
colocado em uma caverna e sua efígie é colocada de maneira que
fique "olhando" para fora.
Macabro
também é que no mês de agosto , eles desenterram os cadáveres,
limpam e vestem com roupas novas. Os parentes, então, levam os
corpos para a casa em que viviam. Na cerimônia, chamada por eles de
MaiNene, todos os mortos são exumados, sejam idosos ou crianças.
Assim que os corpos são retirados, os caixões ou túmulos são
restaurados para que possam ser reutilizados.
Ritual
Ainu Iyomante
Os
Ainu, são uma etnia (Japão e Rússia) que tem como ritual
homenagear a natureza, abatendo um urso hibernante e criando os
filhotes durante dois anos, em seguida os ursos são sacrificados e
os aldeões bebem seu sangue e comem sua carne. O crânio é posto
numa lança e embalada com a pele do animal, representando um
espantalho bizarro que da proteção ao povo.
Festival
de Piercings Hindu Thaipusam
O
ritual se celebra entre os meses de janeiro e fevereiro ,durante a
celebração do feriado religioso Thaipusam, os hindus declaram sua
devoção ao Senhor Murugan pelas várias partes de piercing de seus
corpos. Isso é observado que ocorre principalmente em países que há
uma presença significante da comunidade Tamil, como Índia, Sri
Lanka, Malásia, Tailândia, entre outros.
Afiamento
de Dente
Uma
das maiores cerimônias religiosas hindu. A cerimônia é de grande
importância na cultura balinesa e tem como significado a passagem da
puberdade para idade adulta.
Este
ritual é para homens e mulheres e deve ser completado antes do
casamento; é algumas vezes incorporado na cerimônia de casamento.
Esta cerimônia é executada por alisamento do dente, ficando similar
ao dente canino. No sistema de crença hindu balinesa, esta
celebração ajuda pessoas a livrar-se de todas as forças do mal,
invisíveis.
Eles
acreditam que na aurora do tempo, Mantawaian era dividida em
espíritos e seres humanos, e desde então os seres humanos estão
sempre sob a ameaça de voltar a ingressar no mundo dos espíritos,
se suas almas não forem alimentadas de felicidade ou se não
estiverem satisfeitas com seus corpos. Modificações corporais
permanentes, como tatuagens, são feitas no corpo para manter as
almas felizes, e para evitar a morte por tanto tempo quanto
possível.
O afiamento dos dentes é uma prática extremamente
dolorosa, que, graças ao progresso tornou-se opcional para muitas
mulheres jovens.
Banheiro
de Proibição de Tidong
Os
casamentos na comunidade indonésia de Tidong tem tradições que são
realmente únicas. Talvez o mais adorável de seus costumes seja a
que o noivo não é permitido ver o rosto da noiva até que ele cante
para ela várias canções de amor.
Mas
a mais estranha de todas é esta, que a noiva e noivo não estão
autorizados a usar o banheiro por 3 dias e noites após o casamento.
As pessoas de Tidong acreditam que não praticando o ritual de 3 dias
e noites traria um azar terrível para o casal, um casamento
desfeito, infidelidade, ou morte de seus filhos em idade jovem.
Ora,
para aquele que está entre os vivos há esperança (porque melhor é
o cão vivo do que o leão morto).
Porque
os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa
nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa,
mas a sua memória
fica entregue ao esquecimento.
Eclesiastes
9:4,5
Dança
Famadihana com Mortos
O
Famadihana é um festival tradicional que é celebrado em áreas
urbana e rural do país, especialmente em Madagascar, onde pessoas se
reúnem comem bebem e festejam com os mortos , as pessoas trazem
adiante os corpos de seus antepassados das criptas familiares, e
embrulham os mesmos em pano fresco, então dançam com os cadáveres
em torno do túmulo com música ao vivo e alguns inclusive correm
pelas ruas com os cadáveres .
Em
Madagascar isto se tornou um ritual normal, geralmente uma vez a cada
7 anos, e o costume traz junto grandes famílias em celebrações de
parentesco.
Corte
de Dedo da Tribo Dani
A
tribo Dani, ou Ndani, é de pessoas indígenas que habitam as terras
férteis do Vale de Baliem em West Papua, Nova Guiné. OS mulheres
desta tribo cortam os dedos como uma forma de mostrar sua dor em
cerimônias fúnebres. E junto com amputação, eles também mancham
seus rostos com cinzas e argila, como uma expressão de tristeza.
Tais indivíduos tem a costume de viver com múmias de seus
ancestrais .
Monges
Auto-mumificados
Poucos
templos budistas no norte do Japão são lar de "múmias
viventes" conhecidas como sokushinbutsu. Os corpos preservados
são supostamente daqueles monges ascensionados que se mumificaram de
boa vontade na busca do nirvana.
Para
se tornar uma múmia viva, monges tinham de ser submetidos a um longo
e difícil processo composto por três etapas:
Durante
1.000 dias os monges se alimentavam somente de nozes e sementes, e se
envolviam em um rigoroso treinamento físico para eliminar o corpo de
toda gordura.
Durante
outros 1.000 dias, eles só comem cascas e raízes, em montantes que
vão sendo diminuídos gradualmente. Perto do fim, eles começam a
beber chá feito a partir da seiva da árvore urushi, uma substância
tóxica utilizada normalmente para fazer tigelas de lacas japonesas,
que causam mais perda de fluidos corporais. O chá foi fabricado com
água de uma nascente sagrada em Mt.Yudono, que agora é conhecida
por conter um elevado nível de arsênio. A mistura cria um ambiente
livre de germes dentro do corpo e ajuda a preservar toda a carne que
foi deixada no osso.
Por
fim, os monges retiram-se para uma câmara subterrânea ligada à
superfície por um minúsculo tubo de ar feito de bambu. Lá, eles
vão meditar até perder a vida, pois a tumba na qual se encontravam
estava celada em todos os pontos. Após 1.000 dias eles são
trazidos para cima e são limpos. Se o corpo permaneceu bem
preservado, o monge é considerado uma múmia viva e levado a um
templo .
Galungan
– Bali
Nesta
cultura creem que à noite os espíritos ancestrais retornam a sua
residência. Portanto, se eles não forem bem-vindos e se divertirem,
vão amedrontar o lugar. Por isso, os moradores preparam grandes
festejos.
Ritual
Sati
Existem
poucos registros confiáveis da prática antes do império Gupta,
cerca de 400 a.C. Após essa época, casos de sati começaram a ser
inscritos em memoriais de pedra.
A
primeira destas pedras memoriais são encontradas em Sagar, Madhya
Pradesh, embora as maiores coleções datam de vários séculos mais
tarde, e são encontradas no Rajastão. Estas pedras, chamadas de
devli ou pedras-sati, tornaram-se santuários para a morta, que foi
tratada como um objeto de reverência e adoração. Eles são mais
comuns no oeste da Índia (na Índia Ocidental).
Por
volta do século V o sati, como é entendido hoje, era conhecido em
grande parte do subcontinente indiano. Ele continuou a ocorrer,
geralmente em uma frequência baixa e com variações regionais, até
o início do século XIX.
Alguns
exemplos de autoimolação voluntária por homens e mulheres que
podem ser consideradas como históricas, pelo menos parcialmente,
estão incluídas na Mahabharata e outros trabalhos. No entanto,
grande parte dessas obras são interpolações finais em uma história
original. Muitos, inclusive o Yuganta, segundo Irawati
Karve,acreditam que sejam impróprios para datar essa prática. Além
disso, nem sacrifício, nem o desejo de autoimolação são
considerados como costumes no Mahabharata.
O
uso do termo "sati" para descrever o costume de
autoimolação nunca ocorre no Mahabarata, ao contrário de outros
costumes, como o Rajasuya yagna. Pelo contrário, a autoimolações
são vistos como uma expressão de dor extrema com a perda de um ente
querido.
O
sati era supostamente uma prática que deveria ser voluntária mas
sabe-se que muitas vezes foi forçado nas mulheres do subcontinente
indiano. Deixando de lado a questão da pressão social, existem
muitos relatos de suicídios forçados de mulheres neste ambiente
sócio cultural.
Pictóricas
e narrativas descrevem com frequência a viúva ser assentada sobre a
fogueira apagada, e então amarrada ou de outra forma limitada de
mover-se para mantê-la na fogueira e impedir uma fuga após o fogo
ser aceso. Alguns relatos afirmam que a mulher era drogada (com
ópio). Um relato descreve homens usando varas compridas para impedir
que uma mulher fugisse das chamas.
Uma
das possíveis razões para o sati forçado seria para impedir que a
herança do marido ficasse para a esposa. Não era de se admirar que
frequentemente a viúva fosse conduzida à pira funerária pelos
parentes do morto.
Apesar
da proibição governamental, existem dezenas de relatos de
ocorrências de satis nas últimas décadas, tão recentes quanto ao
ano 2006. A erradicação de uma prática cultural tida como nobre
exige um esforço contínuo por parte das autoridades oficiais.
Existem
variações dessa prática, por exemplo, há registros de satis
simbólicos; e satis de enterramento vivo em comunidades onde a
prática excepcional de enterramento prevalece, divergindo do padrão
da cremação.
A
prática do sati pode suscitar várias especulações de cunho
antropológico social, fazendo surgir hipóteses tais como a
prevenção de um possível assassinato do marido (por exemplo, por
envenenamento, como já acreditavam os gregos antigos que tiveram
contato com tais aspectos da cultura milenar indiana), dada dinâmica
de mestre x escravo nesses casamentos tradicionais; a outra é a bem
estabelecida diminuição de interesse por parte da família da viúva
em manter mais uma boca a ser alimentada e sustentada em seu lar. O
fato da viúva indiana até hoje em dia ter que enfrentar grandes
dificuldades financeiras e a perda de prestígio social perante a sua
sociedade parece confirmar tais especulações conceituais (lembrando
que uma vez casada a noiva, via regra, muda-se para a casa dos pais
do novo marido).
Dia
dos mortos no México
É
normal que com a morte de alguém muitas culturas prestem suas
homenagens. Em terras brasileiras, por exemplo, tinha-se o costume de
passar, no mínimo, três dias usando vestimentas de cor preta. No
entanto, hoje, são poucos os que seguem. Mas, existem povoações
que até hoje seguem a risca seus modos de prestigiar a morte de um
parente ou amigo e, muitas vezes, bem bizarras.
O
dia dos mortos no México é correspondente ao feriado de finados no
Brasil. No entanto, lá o feriado é tido como uma celebração
colorida dos falecidos. Isto quer dizer que à noite as famílias se
juntam para fazer a limpeza e decoração dos túmulos. Não é
estranho encontrar esqueletos, trajes elaborados e até doces.
Quando
entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, não aprenderás a
fazer conforme as abominações daquelas nações.
Entre
ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua
filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem
feiticeiro;
Nem
encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico,
nem quem consulte os mortos;
Pois
todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas
abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.
Perfeito
serás, como o Senhor teu Deus.
Porque
estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os
adivinhadores; porém a ti o Senhor teu Deus não permitiu tal coisa.
Deuteronômio
18:9-14
Pitru
Paksha – Índia
Passando
por mais de sete gerações, neste dia os hindus adoram os seus
antepassados. O ritual começa com as pessoas tomando banho em rios e
lagoas tido como sagrados oferecendo comida e orações aos falecidos
que a noite volta como espírito para noite de festa.
Pchum
Ben – Camboja
Tido
como um dos festivais mais importantes da cultura Khmer. Neste dia de
homenagens as pessoas fazem visitas aos templos locais para rezar e
também fazer oferendas aos mortos. Após estes ritos, as pessoas
comemoram desfilando com búfalos e também com campeonatos de luta
livre.
Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus?
A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?
À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles.
E passarão pela terra duramente oprimidos e famintos; e será que, tendo fome, e enfurecendo-se, então amaldiçoarão ao seu rei e ao seu Deus, olhando para cima.
E, olhando para a terra, eis que haverá angústia e escuridão, e sombras de ansiedade, e serão empurrados para as trevas.
Isaías 8:19-22
Gai
Jatra – Nepal
Este
festival prioriza homenagear as vacas, mas também é tido como tempo
para honrar os falecidos. Neste dia as vacas desfilam pelas ruas de
Kathmandu, assim como as crianças se fantasiam de vacas. Segundo os
participantes, o desfile ajuda os espíritos a serem guiado para vida
futura.
Kathmandu
Ritual
funerário dos esquimós
Embora
quase não exista mais, a cerimônia consistia em colocar o corpo de
um ancião falecido ou mesmo ainda vivo para enfrentar a sua velhice
em um tipo de maca que ficaria a deriva das águas gélidas para a
eternidade.
Os
esquimós acreditam na vida após a morte e esta prática era uma
forma de garantir que os idosos não fossem um fardo para a família,
enviando-os para o seu fim forma digna e graciosa, de acordo com as
tradições.
Andar
sobre Brasas
Na
China por exemplo carregar a noiva sobre brasas garante que a mulher
tenha uma gravidez tranquila e um parto bem-sucedido.
Em
vários países inclusive no Brasil muitas são as comunidades que
durante festejos de São João muitos devotos caminham sobre as
brasas
A
mutilação genital feminina
A
mutilação genital feminina (MGF), também conhecida por circuncisão
feminina, é a remoção ritualista de parte ou de todos os órgãos
sexuais externos femininos. Geralmente executada por um circuncidador
tradicional com a utilização de uma lâmina de corte, com ou sem
anestesia, a MGF concentra-se em 27 países africanos, no Iémen e no
Curdistão iraquiano, sendo também praticada em vários locais na
Ásia, no Médio Oriente e em comunidades expatriadas em todo o
mundo. A idade em que é realizada varia entre alguns dias após o
nascimento e a puberdade. Em metade dos países com dados
disponíveis, a maior parte das jovens é mutilada antes dos cinco
anos de idade.
Os
procedimentos diferem de acordo com o grupo étnico. Geralmente
incluem a remoção do clítoris e do prepúcio clitoriano e, na
forma mais grave, a remoção dos grandes e pequenos lábios e
encerramento da vulva. Neste último procedimento, denominado
"infibulação", é deixado um pequeno orifício para a
passagem da urina e o sangue menstruação e a vagina é aberta para
relações sexuais e parto. As consequências para a saúde dependem
do procedimento, mas geralmente incluem infeções recorrentes, dor
crônica, cistos, impossibilidade de engravidar, complicações
durante o parto e hemorragias fatais. Não são conhecidos quaisquer
benefícios médicos.
A
prática tem raízes nas desigualdades de gênero, em tentativas de
controlar a sexualidade da mulher e em ideias sobre pureza, modéstia
e estética. É geralmente iniciada e executada por mulheres, que a
vê em como motivo de honra e receiam que se não a realizarem a
intervenção as filhas e netas ficarão expostas à exclusão
social. Mais de 130 milhões de mulheres e jovens foram alvo de
mutilação genital nos 29 países onde é mais frequente. Entre
estas, mais de oito milhões foram infibuladas, uma prática que na
sua maioria ocorre no Djibuti, Eritreia, Somália e Sudão.
A
mutilação genital feminina tem vindo a ser ilegalizada ou
restringida em grande parte dos países onde é comum, embora haja
grandes dificuldades em fazer cumprir a lei. Desde a década de 1970
que existem esforços internacionais para promover a rejeição desta
prática. Em 2012, a Assembleia Geral das Nações Unidas reconheceu
a mutilação genital feminina enquanto violação de direitos
humanos e votou de forma unânime no sentido de intensificar estes
esforços. No entanto, existem algumas críticas por parte de
antropólogos.
Não
se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Na
casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo
teria dito. Vou preparar-vos lugar.
E
quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei
para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
Mesmo
vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho.
Disse-lhe
Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber
o caminho?
Disse-lhe
Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai,
senão por mim.
Bem completo e informativo. Obrigado
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